Não é uma fase, é uma vida. Não é uma fase, é uma vida.

Não é uma fase, é uma vida.

Para 67% das pessoas que são obrigadas a fugir das suas casas, vítimas de violência, conflitos, perseguição, violações de direitos humanos e/ou dos efeitos das alterações climáticas, ser deslocado não é uma situação passageira, mas sim duradoura, que se pode prolongar por décadas ou até mesmo gerações completas. Mais de 23 milhões de pessoas refugiadas no mundo vivem numa situação de deslocação forçada há 5 anos ou mais – Afeganistão, Síria, Sudão do Sul, o povo Rohingya de Mianmar, Somália, Sudão, República Democrática do Congo, Burundi, Eritreia, República Centro-Africana, entre outras. 

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milhões de pessoas foram forçadas a fugir - refugiados, repatriados, apátridas, deslocados internos e requerentes de asilo.

1.9

milhões de crianças refugiadas – entre 2018 e 2022, nasceram em média 385 000 crianças refugiadas.

67%

das pessoas refugiadas no mundo (estimado 23.3 milhões) estão numa situação prolongada de deslocação forçada (há 5 anos ou mais).

Portugal com acnur natal 2023

As crianças são precisamente das gerações mais afetadas por esta situação prolongada. Entre 2018 e 2022, foram contabilizados 1.9 milhões de crianças nascidas com o estatuto de refugiadas e, em média, nasceram 385 mil crianças já nesta situação. É o caso de Abbas Balkhi, um refugiado afegão de 31 anos cuja família fugiu para o Irão há 37 anos, país onde nasceu e vive desde sempre como refugiado.

criança refugiada síria

Mesmo não nascendo como refugiadas, existem crianças que são obrigadas a fugir ainda pequenas e acabam a viver toda a sua infância e adolescência neste contexto.

Naamat, uma menina refugiada de 11 anos cuja família fugiu de Homs, na Síria, para a Jordânia há 7 anos.

Eu tenho 11 anos, mas sinto-me como se tivesse 100”, conta a menina que foi forçada a fugir do seu país com apenas 4 anos e cujas primeiras memórias são moldadas pela guerra. “Perdi parte da minha infância, mas encontrei o resto na educação e na vontade de construir um futuro para mim. Não, não vou desesperar", afirma Naamat com um tom determinado.

Ajude o ACNUR a promover soluções duradouras

O trabalho do ACNUR vai além da resposta de emergência para garantir que as pessoas deslocadas são protegidas e respeitadas em todas as fases do seu exílio. O que inclui operações que vão desde o reforço dos abrigos e das infraestruturas locais à melhoria dos serviços básicos - como água, saúde e educação -, realização de programas de formação de competências, aumento das oportunidades de subsistência e promoção da integração nas comunidades locais.

O contexto mundial exige uma urgência e necessidades cada vez maiores. As emergências humanitárias duram cada vez mais tempo e são mais complexas, pelo a necessidade de financiamento para garantir a assistência é vital. Milhões de pessoas precisam do ACNUR para prestar a mais elementar assistência e proteção, e nós precisamos de si para ser a esperança delas.

Com o seu apoio continuaremos a salvar vidas.

OBRIGADO.

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Agradecemos a todos os doadores (particulares e empresas) que contribuem para esta campanha e apoiam os programas humanitários do ACNUR. 

Esta campanha contou com o apoio de muitos parceiros/ pessoas incríveis como a Adline, Alfred Creative, Antena 1, Antena 3, Arte Franca, Câmara Municipal de Lisboa, CANAL Q, CNN, Cofina, CP, DLA Piper, DWEST, Fertagus, Grupo Global Media, Grupo Renascença, INGKA Centres, JCDecaux, LIFTMEDIA, Metro do Porto/ Metro TV, Meios & Publicidade, Moneris, MOP, NIT, NOS Playce, O MINHO, PÚBLICO, REVTV, Roi-Up, RTP, Sapo, SIC, TVI, Dalila Carmo e muitas outras personalidades que dão a cara pela campanha. A todos eles, MUITO OBRIGADO.